Acordar com uma dor forte, ouvindo sua voz sem mesmo falar, ouvir meu telefone tocar e ir correndo em direção. Decepção em atender e ser outro qualquer.
Então retomo meu dia tentando não ser tão triste assim, abro o chuveiro lembrando que quem o fazia era você, reviro minha cabeça tentando nisso me fazer esquecer-se do momento.
Continuo minha jornada, separando minhas roupas. Fico em duvida se uso o vestido do qual sempre gostou ou a blusa que tivera dado a mim. Então não, nenhum desses. Penso comigo mesma. Não é possível a escolha de outra peça, sendo que todas usei com você em nossa eternidade juntos.
Tudo bem, pego qualquer uma.
Depois de tudo pronto, que vou sair, é nessa hora que preciso que abra o portão, que não me esqueça de trancá-lo. Nada fiz, apenas continuei andando. Olhei varias vezes ao lado, vendo reflexos de quando parávamos na rua, apenas para fazer piadas ou rir.
Prossegui.
Chego até o local, onde outro me espera sorridente até.
Ignoro.
Abro meus braços, mesmo sentindo meu coração bater forte, me empurrando a ir embora.
Se acalme.
Ele me abraça me diz coisas de amor. Nessa hora, a mente, o corpo e o coração não me deixam dizer nada.
Descanso.
Fecho meus olhos em frações de segundos e digo a mim mesma que coisas de amor só foram boas quando ditas por você.
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