Memórias

Falsidade



Até então, amigo, eu estava feliz em sua amizade. Tanto que te chamei semana passada a sair e lhe disse que era meu irmão. Entrei em brigas por você, e depois de apanhar ainda no chão eu lhe disse que estaria sempre do seu lado. Rio de sangue estampado em minha boca, estalando meu sorriso, por ventura...  Sem dentes quebrados.  Você me acolheu com sua mão, me abraçou falando que agradecia a Deus por amor tão grande que recebia de mim.  Estúpido ainda fora capaz de citar o nome dele em vão. Só descobri depois que abri meus olhos, para aqueles que sempre me disseram, quão estranho era nossa amizade, quantas lagrimas e surras recebi em minha face e coração por ti. Lá vem ela, de vestido negro ardente e possuída. Falsidade. Como consegue se isolar no coração das pessoas, sentimento ruim? Destrói meus sorrisos e minha felicidade. Acaba com meus laços e me faz pensar que tudo foi uma perda de tempo. E todos os meus 'eu te amo' foram em vão. Como pode algo tão compacto mais de grande poder. Vírus tremendo, que é descoberto com muita conversa, quando tal humano confessa, ou pior... Quando esse é humilhado por todos.  Pois vá para longe, Amigo e Falsidade... Longe de mim e de minhas palavras. Carregue contigo tudo o que chorei ao descobri quanto cruel tu, sujeito mal, fora comigo. Não vou te esperar mais, porém, não te odeio, por mais que fosse o que eu deveria sentir. Ódio é para você. 
Rezo por tua alma, ainda, para que não cometa o que fez comigo as outras pessoas. E não sou eu quem deve sentir dó. Sinta você por não conseguir cultivar amor em ti, e pior... Por não saber carregar em seu coração a verdade.



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