Como disse o capitão com as suas rosas. Navega fundo neste imenso coração. Se solta, para fundo se quiser. Prendendo-se em tudo oque houver. Mania de falar que sou menina, mania de falar que não posso crescer. Que bonitinho é me ver sorrir como anjinho, encolhidinho em seus sonhos, sonhando comigo. E passeava como um louco para encontrar a menininha que ele costumava chamar. E como eu disse havia rosas em sua mão, como eu não disse batia forte um coração. Amor sincero, sentimento certo. O capitão navegava por esse mar, às vezes tão confuso mais ele nem ligava, despercebido ele não queria entender. Avistando terras, desvendando aguas, parando em praias para conchinhas pegar. Já devia saber que eu gostava assim, desse conflito, desse amor sem fim. Tão belo um dia eu quis caminhar, indo à praia com o mesmo olhar. Percepção ver aquele capitão ali a me esperar, com tudo que cultivou do mar. Oque soava de sua boca era tão bom ouvir, oque eu sentia naquele instante nunca senti. Naqueles braços me apertei ao ouvir o capitão me chamar como sempre quis. A menininha e meu sorriso, para ninar e para amar. Era tão belo, ver ele assim. Conchas e coração. O capitão com suas rosas na mão.
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