Era um amor oculto. Do tipo que só me cabia. Só eu sentia só eu correspondia. Tolice mais era assim mesmo. Eu mandava as flores, e bombons. Recadinhos, mimos. Só eu fazia o vento, a correnteza. Só a mim restava preparar todo o aconchego para recepção. Tirar a mesa, fazer as camas. Reinventar, redecorar. Tudo para um só. Poderia perder tempo consagrando essa bênção para mim mesma, em meu beneficio. Mas não, preferi fazer tudo para você. Mesmo que só eu o fizesse.
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