Memórias

Nos últimos dias


Quem sabe eu não esteja perto a morrer, deixar de viver, deixar esse mundo. Arriscar o certo ao duvidoso, mesmo sabendo de tantas das mentiras que minha ingenuidade nem forçou a acreditar. Tudo por culpa do medo de perder, medo de não encontrar nada igual  a isso, nada maior. Irei arcar com as consequências, colher o que plantei. Realizar-me vou. Parar de desejar e sonhar, quando vou me encostar e viver apenas daquilo. E se estiver mesmo a ponto de deixar esse corpo, vou sentir meu coração tremer de saudade do mundo. Serei forte e deixarei que a força seja. Confiarei em algo invisível, e se realmente tiver de ir, irei. Ingênua assim como sou, porem vou em paz, carregando meu sentimento, meu amor maior.


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